quinta-feira, 19 de abril de 2012

PARA REFLETIR


O ENCONTRO DOS PÉS... DOS PASSOS... DO CAMINHO E DA PERSEVERANÇA... DO ENCONTRO DO AMOR.... REPASSANDO A FOME, E A DOR AO CALOR E PRAZER DE SER E ESTAR AMOR!!!

TIA JÔ(Copiei do face da minha amiga e educadora Tia JÔ,achei lindo e como sempre quis compartilhar -ProfªAngela)

Um antropólogo estudava os usos e costumes de uma tribo na África, e porque eleestava sempre rodeado pelas crianças da tribo, decidiu fazer algo divertido entre elas; Conseguiu uma boa porção de doces na cidade e colocou todos os doces dentro de um cesto decorado com fita e outros adereços, e depois deixou o cesto debaixo de uma árvore.

Aí ele chamou as crianças e combinou a brincadeira, que quando ele dissesse “já”, elas deveriam correr até aquela árvore e o primeiro que agarrasse o cesto, seria o vencedor e teria o direito de comer todos os doces sozinho.

As crianças se posicionaram em linha, esperando pelo sinal combinado.

Quando ele disse “Já!”, imediatamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo juntas em direção do cesto. Todas elas chegaram juntas e começaram a dividir os doces, e sentadas no chão, comeram felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e indignado perguntou por que elas tinham ido todas juntas, quando só uma poderia ter tido o cesto inteiro.

Foi ai que elas responderam: - “UBUNTU!!!” “Como um só de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?“

UBUNTU significa: - “EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”



Às vezes a gente pensa que vem pra África pra ensinar a eles, quando na verdade a gente tem muito do que aprender com eles.



“Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábio aos seus próprios olhos.” (Romanos 12:15.16)


quarta-feira, 14 de março de 2012


O espelho e a perua

Ilustração: Ionit 
A confusão começou
Certa vez, no galinheiro,
Quando as aves encontraram
Um espelho no terreiro.

Uma galinha vaidosa
Logo quis contar vantagem:
- Com licença, galináceas,
Vim conferir minha imagem!

A pata, torcendo o bico,
Comentou com a vizinha:
- Não vale arrancar as penas
Pra parecer mais magrinha!

E qual não foi a surpresa
Das aves estabanadas:
No reflexo do espelho
Só tinha coisas erradas!

Quem era alta e bela
Viu-se feiosa e baixinha.
Quem era gorda e forte
Ficou magrela e fraquinha.

- Credo! - grasnou o marreco.
- Cruzes! - o pinto piou.
- Incrível! - cantou o galo.
E o papagaio berrou.

A galinha carijó
Foi quem depressa falou:
- Este espelho tem feitiço...
Foi a bruxa que o mandou!

- Mentira! - disse a perua,
Balançando as pulseiras.
- Li esse conto de fadas,
Vocês só dizem besteiras!

Estufou-se, bem danada,
Mostrando o papo vermelho.
E com pose de malvada
Fez a pergunta ao espelho:

- Espelho, espelho meu!
Responda se há no mundo
Outra ave mais bonita,
Mais charmosa e elegante,
Mais esperta e fascinante,
Mais incrível e imponente,
Mais formosa do que eu?
Diga logo, espelho meu!!

Os bichos, impressionados,
Ouviram com atenção
A resposta do espelho
A tamanha pretensão:

- Se você quer a verdade,
Vou dizê-la, nua e crua.
E mostrar a realidade
Para uma simples perua.

Você disse que é esperta,
Imponente e charmosa.
Mas parece antipática,
Falando assim, toda prosa.

Desfila o ano inteiro
Como se fosse a tal.
Mas foge do cozinheiro
Quando chega o Natal! 
Poema de Flávia Muniz, ilustrado por Ionit


POESIA INFANTIL: diga SIM!!


Poesia infantil: diga sim!

Poemas para crianças podem ser lúdicos, lindos e ainda deixar os pequenos mais sensíveis à leitura do mundo, como defende o Prof. Hélder Pinheiro



10/03/2010 15:19
Texto Cynthia Costa




Foto: Dreamstime


Ao contrário do que possamos imaginar, metáforas e estruturas heterodoxas não são difíceis para as crianças

A poesia é um gênero quase natural para a infância. Ao contrário do que possamos imaginar, metáforas e estruturas heterodoxas não são difíceis para as crianças. O que são poemas, afinal, senão brincadeiras com palavras e sentidos? A seguir, o professor Hélder Pinheiro defende a leitura constante de poesia com os pequenos, na escola e em casa: "Os professores e a família têm um papel fundamental: cultivar a leitura e a audição de poesia, se possível, todos os dias. Por que gostamos de música? Porque a ouvimos cotidianamente". Especialista em literatura brasileira e, especificamente, poesia, Pinheiro concedeu uma entrevista exclusiva ao Educar sobre a importância desse gênero para as crianças.
Hélder Pinheiro é doutor em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo e pós-doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ensina literatura brasileira na Universidade Federal de Campina Grande (PB) e já publicou diversos livros e artigos sobre poesia. Entre eles, escreveu "Poesia na Sala de Aula" (Editora Ideia) e organizou "Poemas para crianças: reflexões, experiências e sugestões" (Editora Livraria Duas Cidades) e a coletânea "Pássaros e bichos na voz de poetas populares", que é altamente recomendada pela Fundação Nacional do Livro Infantil.


Prof. Hélder Pinheiro :
Prof. Hélder Pinheiro : São várias questões: acho que a poesia não é apreciada pelas crianças porque a escola e a família trabalham pouco com poemas e, quando trabalham, ainda permanece o ranço de usar como pretexto para ensinar alguma coisa. Recentemente, observei coleções de livros didáticos voltados para 1º ao 5º ano e constatei esse mesmo problema de 15 ou 20 anos atrás. Saindo do âmbito escolar, a poesia de algum modo sempre está presente na vida das pessoas, mas ler poesia de um modo mais cotidiano, ainda está longe de acontecer.
São várias questões: acho que a poesia não é apreciada pelas crianças porque a escola e a família trabalham pouco com poemas e, quando trabalham, ainda permanece o ranço de usar como pretexto para ensinar alguma coisa. Recentemente, observei coleções de livros didáticos voltados para 1º ao 5º ano e constatei esse mesmo problema de 15 ou 20 anos atrás. Saindo do âmbito escolar, a poesia de algum modo sempre está presente na vida das pessoas, mas ler poesia de um modo mais cotidiano, ainda está longe de acontecer.


Prof. Hélder Pinheiro :
Prof. Hélder Pinheiro : Não sei se há uma sensibilidade específica para ler poesia, mas com certeza quem lê mais poesia pode desenvolver uma sensibilidade mais aguçada para alguns aspectos da língua e da vida como um todo.
Não sei se há uma sensibilidade específica para ler poesia, mas com certeza quem lê mais poesia pode desenvolver uma sensibilidade mais aguçada para alguns aspectos da língua e da vida como um todo.

Prof. Hélder PinheNão sei se há uma sensibilidade específica para ler poesia, mas com certeza quem lê mais poesia pode desenvolver uma sensibilidade mais aguçada para alguns aspectos da língua e da vida como um todo.


Para a criança, qual é a diferença entre a leitura de poesia e a de prosa?

Prof. Hélder Pinheiro : Às vezes acho que a criança - estou pensando na criança pequena, até 8 ou 10 anos - não percebe muita diferença. E não se deve insistir, desde cedo, em conceitos, em especificidades. Mas, embora não saiba a diferença, a criança pode experimentar esses gêneros de modo diferente. Enquanto a prosa, a narrativa, tem um enredo, cativa o leitor ou ouvinte para o desenrolar de determinados fatos e acontecimentos, o poema é mais instantâneo. Uma criança que ouça: "A bela bola rola/a bela bola de Raul", de Cecília, muitas vezes devaneia a partir deste primeiro verso do poema. Imagina a bola rolando, o colorido das bolas, a brincadeira. Certamente, o encanto da poesia para criança está, sobretudo, no som. A musicalidade é fundamental para encantar as crianças - e os adultos também.




Prof. Hélder Pinheiro :
Prof. Hélder Pinheiro : A questão central é a musicalidade. E ela se dá dos mais diversos modos: assonâncias, aliterações, rimas e repetições de palavras são alguns dos procedimentos. Mas também há outros aspectos: uma poesia mais conceitual, com imagens mais abstratas, no geral, tende a não encantar muito a criança. No entanto, muitas vezes ela adora o som, embora não entenda nada do sentido. Portanto, tema e forma (ou estrutura) devem sempre vir bem casados, para que a significação seja sempre mais rica. Também a poesia para crianças não deve ser muito longa. Há que se ter cuidado também com o vocabulário: palavras muito rebuscadas muitas vezes tornam qualquer poema pernóstico. Não acho que deva haver facilitação, mas também nada de querer ensinar vocabulário a partir de poesia - o que até pode acontecer, mas naturalmente.
A questão central é a musicalidade. E ela se dá dos mais diversos modos: assonâncias, aliterações, rimas e repetições de palavras são alguns dos procedimentos. Mas também há outros aspectos: uma poesia mais conceitual, com imagens mais abstratas, no geral, tende a não encantar muito a criança. No entanto, muitas vezes ela adora o som, embora não entenda nada do sentido. Portanto, tema e forma (ou estrutura) devem sempre vir bem casados, para que a significação seja sempre mais rica. Também a poesia para crianças não deve ser muito longa. Há que se ter cuidado também com o vocabulário: palavras muito rebuscadas muitas vezes tornam qualquer poema pernóstico. Não acho que deva haver facilitação, mas também nada de querer ensinar vocabulário a partir de poesia - o que até pode acontecer, mas naturalmente.
Em princípio, creio que sim. A questão é: como fazer essa aproximação. Os grandes poetas têm poemas que agradam a leitores de qualquer idade. Bandeira, Drummond, Cecília, entre outros, são exemplos disso - diversas antologias para crianças trazem poemas deles. Possivelmente, um poema como "Tabacaria", de Fernando Pessoa, não irá chamar a atenção de crianças. Mas poderá ser uma descoberta para adolescentes. Por outro lado, há poemas mais herméticos que exigem maior desenvolvimento cognitivo, experiências de vida diferenciada, o que poderá dificultar esta aproximação. Mesmo poemas não muito fáceis de serem compreendidos, se tiverem uma musicalidade destacada, poderão agradar. É sempre bom lembrar que mesmo a criança tendo contato desde cedo com poesia que não lhe foi destinada, o modo de percepção, as razões que as levam a gostar serão diferenciadas. Certamente crianças acostumadas com a música da poesia, no momento adequado, saberão beber na fonte de grandes poetas. E é sempre bom lembrar: boa poesia para criança é boa poesia para qualquer leitor, inclusive o que se acha o mais crítico, o mais intelectualizado.


O senhor poderia citar seus autores e poemas favoritos para crianças?

Prof. Hélder Pinheiro :
: Há alguns poemas que me acompanham pela vida afora. Sempre trabalho com eles na disciplina Literatura infantil, aqui na UFCG. Por exemplo, "O colar de Carolina", "Leilão de jardim" e "O menino azul", de Cecília Meireles; gosto muito de um poema chamado "O girassol", de Elias José. Um dos meus preferidos é "A dança dos pica-paus", de Sidónio Muralha. "O pato", de Vinicius de Moraes. Talvez o mais clássico, de que todos gostam, seja "A bailarina", de Cecília Meireles. Todos eles são bastante musicais, retomam brincadeiras infantis e o mundo animal. Muitos alunos de graduação e professores relatam experiências com esses e outros poemas, trabalhados de modo lúdico, e os resultados são sempre muito gratificantes.
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/poesia-todos-473871.shtml





Fo



Pro f. Hélder Pinheiro : Acredito que sim, mas é difícil aferir de modo muito preciso. Não basta trabalhar a poesia na infância e abandoná-la na pré-adolescência, na adolescência e na vida afora. A educação para a sensibilidade poética deverá ser um projeto para a vida inteira. Se ele começar bem na infância, teremos mais chances de ter um adulto mais sensível, eu creio. Neste sentido, acho que a escola e a família têm um papel fundamental: cultivar a leitura ou audição de poesia, se possível, todos os dias. Por que gostamos tanto de música? Por ouvimos cotidianamente. E mais: não só um tipo ou um modelo de poema. A diversidade é fundamental para que a criança crie parâmetros, vá descobrindo que tipo de texto mais lhe agrada. A vida é muito complexa, não existem garantias de que a poesia determine uma sensibilidade estética. Mas mesmo sem certezas muito absolutas, acredito muito na contribuição da poesia para nos tornar mais alegres, mais sensíveis, mais humanos, enfim.

Pro f. Hélder Pinheiro : Acredito que sim, mas é difícil aferir de modo muito preciso. Não basta trabalhar a poesia na infância e abandoná-la na pré-adolescência, na adolescência e na vida afora. A educação para a sensibilidade poética deverá ser um projeto para a vida inteira. Se ele começar bem na infância, teremos mais chances de ter um adulto mais sensível, eu creio. Neste sentido, acho que a escola e a família têm um papel fundamental: cultivar a leitura ou audição de poesia, se possível, todos os dias. Por que gostamos tanto de música? Por ouvimos cotidianamente. E mais: não só um tipo ou um modelo de poema. A diversidade é fundamental para que a criança crie parâmetros, vá descobrindo que tipo de texto mais lhe agrada. A vida é muito complexa, não existem garantias de que a poesia determine uma sensibilidade estética. Mas mesmo sem certezas muito absolutas, acredito muito na contribuição da poesia para nos tornar mais alegres, mais sensíveis, mais humanos, enfim.

terça-feira, 13 de março de 2012

O INCRÍVEL PODER DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS


LITERATURA

O incrível poder das histórias em quadrinhos
Mais do que um divertido passatempo, elas são um valioso instrumento para despertar o gosto pela leitura!
02/02/2012 13:07
Texto
Gisleine Carvalho



Foto: Divulgação
Em parceria com Maurício de Souza, o Educar para Crescer desenvolveu uma cartilha em quadrinhos para falar sobre a importância da Educação

O cineasta Federico Fellini lia. O filósofo Umberto Eco é ávido consumidor e o artista plástico Roy Lichtenstein fez uso de balões com falas em algumas de suas obras. Esses artistas declararam que a leitura das histórias em quadrinhosserviu de inspiração e influenciou seus trabalhos. Há outros exemplos de personalidades que poderiam ser citadas, mas não é o propósito deste texto listar celebridades e fãs da também chamada arte sequencial. Trata-se só de uma curiosidade, já que houve um tempo em que psicólogos e educadores chegaram a afirmar que os gibis estimulavam a preguiça mental.

"Por muitas décadas, as histórias em quadrinhos foram vistas à margem do que se entende por leitura. Uma visão equivocada porque os quadrinhos são e sempre foram leitura igualmente válida", defende Paulo Ramos, professor da Unifesp e autor de vários livros sobre quadrinhos.

De fato, hoje não há mais dúvidas sobre o valor desse tipo de narrativa. Tanto que os quadrinhos são recomendados pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais
e reconhecidos como uma ferramenta de alfabetização. Na visão da professora Maria Angela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC-SP, as histórias em quadrinhos acabam sendo também um instrumento no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita porque as crianças naturalmente gostam desse tipo de linguagem. "Existem crianças, inclusive, que desenvolvem a leitura com os gibis", diz ela.

Outro fator que torna os quadrinhos tão atraentes para as crianças é a ligação emocional que elas costumam desenvolver com os personagens. Um exemplo da força dessa conexão está na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2008 pelo Instituto Pró-Livro, na qual Mauricio de Sousa, o pai da Turma da Mônica, aparece em décimo lugar na lista dos escritores mais admirados pelos leitores, depois de Monteiro Lobato, Jorge Amado, Machado de Assis, entre outros.

Ainda há que se ressaltar que, para a formação de um leitor competente, capaz de usar a linguagem em diferentes contextos e situações, é preciso dar a ele acesso a variados tipos de leitura. Como explica a professora Maria José da Nóbrega, assessora da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, "cada gênero de texto desenvolve habilidades específicas, por isso é importante que a criança tenha disponível diferentes fontes de leitura, como jornal, livros, revistas e histórias em quadrinhos. A família tem um papel vital nisso".

Oito motivos para incentivar seu filho a ler histórias em quadrinhos. Confira!

Contribuem na pré-alfabetização A sequência de imagens dos quadrinhos permite que a criança compreenda o sentido da história antes mesmo de aprender a ler. Ao fazer isso, ela organiza o pensamento, exercita a capacidade de observação e interpretação e desenvolve a criatividade. Na fase de pré-alfabetização, o contato com os gibis também ajuda a criança a se familiarizar com as letras.
Ajudam no processo de alfabetização A ordem lógica dos quadrinhos serve de apoio para que a criança decifre o que está escrito e supere a dificuldade de fluência, típica de quem acabou de se alfabetizar. Outro fator positivo é que a letra maiúscula usada nos balões facilita a leitura. Para quem está aprendendo a ler, letras minúsculas podem ser mais difíceis de decodificar, principalmente aquelas que têm traçados semelhantes, como q, p, d e b.
Despertam facilmente o interesse das crianças A leitura de gibis é uma atividade lúdica para as crianças, que naturalmente se identificam com a linguagem dos quadrinhos e, muitas vezes, estabelecem uma relação afetiva com seus personagens.
Estimulam o hábito da leitura Um bom modo de estimular um hábito é enfatizando o seu lado prazeroso. No caso dos quadrinhos, os textos rápidos associados com imagens, os elementos gráficos e a identificação com os personagens são alguns dos elementos que tornam a leitura agradável. Isso pode encorajá-las a ler textos cada vez mais complexos. Alguns pesquisadores defendem que os leitores de quadrinhos também acabam se interessando por outros gêneros de texto.
Exercitam diferentes habilidades cognitivasA leitura de histórias em quadrinhos é um processo bastante complexo. É preciso decodificar textos, imagens, balões, onomatopeias e, muitas vezes, recursos de metalinguagem. Além disso, induz a uma habilidade chamada inferência, que é a capacidade de concluir coisas que não estão escritas. Nas HQs, por exemplo, o leitor deduz a ação que é omitida entre um quadrinho e outro. Tudo isso demanda um trabalho intelectual.
Unem cultura e entretenimento Histórias em quadrinhos podem transmitir um leque bem amplo de informações sobre contextos históricos, sociais ou políticos e ainda assim manter sua característica de entretenimento. Só para citar alguns exemplos bem conhecidos: as aventuras de Asterix trazem divertidas referências sobre história antiga, as histórias de Tintim são ricas em indicações geográficas e as tirinhas da questionadora Mafalda fazem crítica a questões político-sociais da Argentina. Já Joe Sacco, que é quadrinista e jornalista, desenhou histórias sobre a guerra da Bósnia e os conflitos entre Israel e Palestina.
São de fácil acesso e baixo custo Os títulos mais populares podem facilmente ser adquiridos nas bancas de jornal por um preço bem acessível. Os gibis também são encontrados em bibliotecas e gibitecas. Outra opção são as trocas, prática que costuma ser incentivada pelas escolas e prefeituras.
São recomendadas pelos PCN, RCNEI e PNBE Algumas das razões para isso já foram descritas nos itens anteriores, mas vale ressaltar que tanto os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), como o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) e o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) falam sobre a importância da criança interagir com diferentes tipos de texto. Além disso, a relação entre texto e imagem está cada vez presente em diferentes gêneros e é preciso ensinar como ler a imagem também.






quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

EDUCAR


Educar -

“Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.

O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta.

O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu.

Seu mundo se expande.

Ele fica mais rico interiormente...”

“E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.”

“Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.”

“A primeira tarefa da educação é ensinar a ver...

“É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo...”
“Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.”


“A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades...”

“Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.”

“Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.”

“Os conhecimentos nos dão meios para viver.

“A sabedoria nos dá razões para viver.”

“Quero ensinar as crianças.

Elas ainda têm olhos encantados.

“Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento:...”

“...a capacidade de se assombrar diante do banal

“Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra.

Coisas que os eruditos não vêem.”
“Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci.


Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore......ou para o curioso das simetrias ,das folhas.”

“Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras  que com a realidade para a qual elas apontam.”

“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.

“Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”

“As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.”

“Aprendemos palavras para melhorar os olhos.”

O ato de ver não é coisa natural.

“Precisa ser aprendido.”

“Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...O ato de ver não é coisa natural.

“Precisa ser aprendido.”

 “Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.”

“São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver.

Elas não têm saberes a transmitir.

“No entanto, elas sabem o essencial da vida.”

“Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.”

Rubem Alves


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

SEJAM BEM VINDOS

Sua presença é muito importante
Estamos felizes por tê-los conosco
Juntos estaremos construindo um novo futuro
Agradecemos pela confiança em nós depositada,
Muito obrigada e que 2012 seja um ano produtivo.


Buscamos oferecer o que há de melhor
Estamos certos que todos os nossos objetivos serão alcançados,
Muitas novidades estarão sendo oferecidas durante o ano letivo.


Vamos caminhar juntos pelos caminhos do conhecimento
Ir mais além do que se pode enxergar
Nesta longa jornada, não estaremos sozinhos
Deus nos acompanhará e com certeza nos abençoará

Orgulhosos chegaremos ao final de mais uma etapa
Sejam todos bem vindos...feliz 2012!!!

E.E.Dr.Antonio de Queiroz Telles